CADUCEU



Caduceu

Para simbolizar a profissão contábil escolheu-se, de há muito, o caduceu, em razão das afinidades das atividades comerciais com o nosso trabalho e porque o próprio sistema de afirmação das partidas dobradas dar-se-ia a partir do século XI quando o comércio ditaria a nova fase da vida dos capitais, embora sempre tenha tido grande influência na antiguidade.


Até o início do século XX ensinava-se Contabilidade em «Escolas de Comércio», o que bem atesta a ligação desses conceitos. O mundo, todavia, se transformou, mudaram-se os cenários, a profissão assumiu outras características de rara relevância, mas, o Caduceu seguiu sendo o símbolo, como tradição.


O Caduceu, na mitologia romana era um amuleto que o Deus Mercúrio transportava para proteger-se, ter o poder de adivinhação e dar eficácia à sua missão divina. Simbolizava a qualidade de um arauto dos Deuses, esta que Mercúrio desempenhava com excelsa maestria.


As Serpentes no Símbolo


O símbolo do Caduceu, na mitologia, equivale ao de vitalidade e ao de mensageiro das vontades divinas. As duas serpentes representam o curso da energia no corpo humano.


Segundo a crença oriental, uma energia circula no corpo na mesma direção que se postam as serpentes e terminam na cabeça, sede de toda a concentração vital. Os pontos ou núcleos energéticos, denominados chacras, no oriente, se unidos por linhas tomam a forma das serpentes dispostas no Caduceu. Tais simbolismos conduzem a concepção da representatividade da plena ação da energia.


O Bastão do Símbolo


Um bastão, como figuração de um ramo vigoroso de loureiro, planta mística que segundo os gregos protegia os lares, este protegia contra os raios, embora jamais tal planta tenha virtudes além das medicinais e de um odor apreciado. O louro compunha as coroas que encimavam a cabeça dos heróis. A famosa coroa de louros era o símbolo do vitorioso, dai a importância da figuração.


Há, ainda, outra versão de que o bastão seria de ouro e teria servido para tanger o gado de Apolo (outro Deus), sendo a origem de uma negociação que envolveu o caduceu (nas narrativas mitológicas).


As Asas do Símbolo


As asas que saem do ramo de loureiro são símbolos da velocidade do Deus Mercúrio e que também se inserem no seu capacete e em algumas figuras em seus calcanhares.


Comum, entre os antigos, era tomar como simbologia a analogia com as forças da natureza e nesse caso a asa foi assim considerada (tal consideração foi inclusive a razão dos ideogramas na escrita, como na egípcia, por exemplo). Os “ideogramas” foram bases que inspiraram, inclusive, registros contábeis na antiguidade.



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LOPES DE SÁ, Antônio (In Memorian)
Disponível em:Homepage Antônio Lopes de Sá
<http://www2.masterdirect.com.br/448892/index.asp?opcao=7&cliente=448892&avulsa=6212>
Acesso em: 24 de Setembro de 2011.


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